Férias: qual a melhor maneira de transportar minha farmacinha?
Para
aqueles que se dirigem a destinos com altas temperaturas, armazenamento em
porta-comprimidos pode comprometer eficácia dos medicamentos
As
malas estão prontas, o checklist
final antes de pegar a estrada está completo, e muitas pessoas percebem que
estavam esquecendo a famosa farmacinha, mais importante ainda quando as férias
incluem crianças. É por elas que devem entrar em cena as indispensáveis
gotinhas para febre, dor, um termômetro e antialérgicos. Para os adultos, não
se pode esquecer dos medicamentos de uso contínuo, como os remédios para
pressão, coração, dor de cabeça, enjoo e outros. Os menos preparados
simplesmente jogam tudo na bolsa e “vamos nessa”. Outros mais organizados,
muitas vezes, separam os medicamentos em porta-comprimidos,
compartimentos para dias e horários específicos. Mas você já parou para pensar
se não é necessário ter mais cuidado no transporte desses medicamentos?
O
farmacêutico e supervisor de novos produtos da Prati-Donaduzzi, Vanderson
Galan, alerta para os cuidados com a temperatura a eles ficam expostos. “Todo
medicamento deve ser guardado em local fresco, sem luz e longe da umidade. Mas,
principalmente quando vamos passar uns dias fora, colocamos em uma bolsa dentro
do carro e até esquecemos de tirá-los do veículo quando chegamos ao destino. E
eles ficam lá, dentro de uma verdadeira sauna que pode chegar facilmente a 60º
Celsius”, explica o farmacêutico. “O problema nisso é que todo medicamento,
quando é desenvolvido, é estudado e preparado para uma variação térmica que
geralmente chega a 40º C no Brasil; mais que isso, ele perde suas propriedades
e eficácia”, complementa Galan.
Mas quais medicamentos levar na mala?
A
clínica médica dos hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru,
Larissa Hermann, destaca a importância de uma abordagem cuidadosa ao
separar os medicamentos para viagens. Ela aconselha dar preferência
àqueles previamente utilizados em outras ocasiões, com orientação médica. “Seja
viajando de carro ou avião, é sempre bom levar esses medicamentos em suas
embalagens originais para ficar mais fácil a identificação e evitar
contaminação. Outra dica valiosa é ter a receita médica, principalmente em
viagens internacionais, pois ajuda a evitar quaisquer contratempos no
transporte. E, é claro, leve apenas a quantidade necessária. Não há motivo para
levar 30 comprimidos se você ficará apenas por 10 dias”, ressalta a
médica.
Sobre a Prati-Donaduzzi
A
Prati-Donaduzzi, indústria farmacêutica 100% nacional, é especializada no
desenvolvimento e produção de medicamentos. Com sede em Toledo, Oeste do
Paraná, produz aproximadamente 13 bilhões de doses terapêuticas por ano e gera
mais de 5 mil empregos. A indústria possui um dos maiores portfólios de
medicamentos genéricos do Brasil e desde 2019 vem atuando na área de Prescrição
Médica, sendo a primeira farmacêutica a produzir e comercializar o Canabidiol
no Brasil.
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